Além dos casos de coronavírus, outra doença que preocupa bastante Pinda é a dengue. A última análise de densidade larvária, que mede a quantidade de criadouros do aedes aegypti, apontou média de 4,5. Índice considerado alto, já que o tolerado pelo o Ministério da Saúde é 1,0.
Em algumas regiões da cidade esse índice chegou a 7,5. Isto é, de cada 100 imóveis visitados pelos agentes em 7,5 foram encontrados larvas do mosquito em criadouro.
Os bairros apontados como estado crítico são: Campinas, Triângulo, Cidade Nova, Feital. Jardim Eloyna, Jardim Regina e Goiabal. Por isso, a prefeitura pede que as pessoas redobrem a atenção com recipientes que acumulem água e reforcem a vigilância nos quintais e nas casas. Apesar de estarmos nos outono as chuvas ainda estão acontecendo, por isso é fundamental o cuidado com a casa.
“Prevenir é a melhor forma de evitar a dengue, zika e chikungunya. A maior parte dos focos do mosquito está nos domicílios, assim as medidas preventivas envolvem o nosso quintal e também os dos vizinhos”, afirmou a secretaria de Saúde, Valéria Santos.
Desde o início do ano até agora Pinda registrou 113 casos de dengue. Mas, em 2020 foram 1.970, dez vezes mais que o registrado em 2019, quando foram apenas 194 casos confirmados de dengue. Segundo a prefeitura de Pinda, até 2018 apenas o virus tipo 1 circulava no município. A partir de 2019 foi identificado também o vírus tipo 2.
Por isso, nos próximos dias a Prefeitura irá lançar uma campanha em todos os meios de comunicação para reforçar junto à população a importância de receber as equipes de controle de vetores da Vigilância Epidemiológica e de fazer o dever de casa fiscalizando o quintal, os vasos de plantas e qualquer recipiente que acumule água!